22 de abr. de 2011

Nem tudo é o que parece...

Dizia eu a semana passada que “As Kata não começam com uma defesa, mas sim com uma Uke Waza”

Uma das coisas que me intrigava no passado era a ideia de “Tori” e “Uke”…
Se Uke é “defesa” porque é que o fulano a quem chamavam de Uke era o que atacava sempre? E o Tori que era o que defendia?

Depois de algumas pesquisas e conversas com amigos que percebem mais disto do que eu, foi-me explicado que a palavra Uke pode significar absorver…
Então neste sentido, o Uke no trabalho a dois já começa a fazer sentido, pois é ele que vai receber a técnica…

E a palavra Uke de “Age-Uke” será que essa palavra tem o sentido de defesa?
Se analisarmos a forma “básica” (Kihon) de um Age-uke, a melhor maneira de interpretar o movimento é ver o movimento como uma defesa. No entanto, quase todos os estilos executam essa defesa em dois tempos, o primeiro tempo é utilizado como uma forma de “absorção” e a segunda como uma forma de bloco e este tempo sim, de uma forma “dura” e “rígida”.

Tendo em conta que o Karate foi desenvolvido como uma forma de combate, (praticado por civis), não será estranho pensar que o movimento na sua plenitude é apenas e exclusivamente uma defesa?

Será de todo impossível pensar que naquela complexidade de movimentos não estará uma “porradinha” pelo meio?

Por baixo deste post vão estar três vídeos, o primeiro tem a Kata Gekisai Dai Ichi, o segundo um Kihon Renzoku Bunkai (aplicação básica contínua) e o terceiro uma Oyo Bunkai (Aplicação Livre)…

Nota: Tive a preocupação de escolher diferentes protagonistas/Organizações





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