
Segundo os dados da sportdata, esta competição contava com a presença de 14 países, representados por 45 clubes.
Quando estávamos a fazer a segunda etapa da viagem (Amesterdão-Helsínquia) o Rodrigo perguntou-me:
“Quais são as expectativas e objetivos para esta prova?”
A minha resposta foi simples, “Vamos tentar fazer uma kata de cada vez”.
Pode parecer uma resposta básica, ou mesmo, uma resposta muito estúpida,
mas não, não é. Muitas vezes comete-se o erro de guardar as “melhores” kata para uma determinada volta, ou mesmo para um determinado adversário, muitas vezes aparece um “wild card”, e os atletas/treinadores são apanhados de surpresa e depois… Kaputz… Finito… malas aviadas.
mas não, não é. Muitas vezes comete-se o erro de guardar as “melhores” kata para uma determinada volta, ou mesmo para um determinado adversário, muitas vezes aparece um “wild card”, e os atletas/treinadores são apanhados de surpresa e depois… Kaputz… Finito… malas aviadas.
O Rodrigo Pinheiro (13 anos), estava inscrito nos escalões 12-13 anos e 14-15 anos, escalões esses com 32 participantes e 23 participantes respetivamente. Previa-se uma prova realmente difícil, os atletas nórdicos por norma são muito fortes fisicamente, a pressão de estar a competir em dois escalões e acima de tudo estar a competir num escalão acima, podem ser fatores desconcertantes para um atleta que está em “fase de formação”.
Apesar de o resultado ter sido MUITO positivo, temos de nos focar (especialmente eu) no grande objetivo “… uma kata de cada vez”.
Cada vez mais recordo a sábia frase do sensei Carlos Pereira, “A determinado nível, a ordem das kata é uma assinatura pessoal”, não que a “X” seja melhor que a “Y” que é pior que “Z”, não, a determinada altura da (curta) vida desportiva do atleta, as katas tem de estar ao mesmo nível. Quer sejam curtas, quer sejam longas. A ordem é uma questão de assinatura, imagem de marca.
Apesar do grande desgaste psicológico e físico, o Rodrigo manteve o nível competitivo, com um excelente desempenho. Garantiu uma medalha de prata (14-15 anos) e bronze (12-13 anos).
Quando estiverem a ler estas linhas, já tirámos dois dias de descanso e estamos a focar-nos no Campeonato do Mundo de Goju-Ryu na Roménia. Evento esse, onde vou estar com cinco alunos da região de Mafra, em que a grande parte vai experimentar pela primeira vez uma prova mesmo internacional.