2 de dez. de 2011

Graduações - 3

Neste momento, existem diversos métodos de ensino lúdico de Karate, mas … não nos devemos esquecer daquilo que praticamos (Goju, Shito, Shoto, Wado, etc … ).

É cada vez mais comum ouvir falar do 5º estilo, as pessoas que falam do 5º estilo falam do quê?

Shorin-ryu, ueshi-ryu, Sohei-ryu, Kyokushinkai, kyokushinkan, isshin Ryu… se calhar não sabem do que falam, se calhar não sabem nem querem saber da diferença cultural que existe no Karate.

O que nos diferencia é o que nos une.

Um dos “issues” que eu vejo neste momento, tem a ver com as graduações. Cada vez mais aumenta o grupo de treinadores que valorizam cada vez mais a vertente competitiva, deixando para mais tarde a “outra” vertente (podemos chamar tradicional).

Não acho mal, é uma questão de opção. Agora a questão que se coloca é a seguinte…

Onde se vão enquadrar os alunos e as diversas graduações?

É obvio que a progressão e o reconhecimento dos resultados obtidos sejam devidamente compensados, no entanto será prudente ou mesmo justo, reconhecer e certificar/graduar ambos os praticantes da mesma forma?

O que é que os vai distinguir?

Um praticante que se dedica exclusivamente ao Kumite WKF, deverá receber o mesmo reconhecimento do praticante que se dedica à Kata WKF?

A valorização técnica será a mesma???

Um praticante que se dedique à prática WKF deverá ser recompensado da mesma forma que um praticante que se dedica à tal “outra” prática?

Como os “issues” devem ser combatidos e prevenidos no inicio, esta matéria leva-nos a uma outra questão…

Será prudente adaptar o curriculum técnico infantil à realidade de hoje?

Será que aqueles que “dividiram” os cintos e consequentemente o curriculum em dois estavam correctos?

Em relação à última questão, acho que não.

A realidade de hoje é diferente da de ontem, temos mais crianças a treinar Karate (daquelas que têm entre 5 e 10).

Continuarmos com os curriculum divididos em dois seria parar no tempo e não avançar com um curriculum infantil seria parar no tempo. Mas atenção, tudo deve ter um peso e uma medida …

Acho que para ser cinto negro deva existir uma idade mínima, é minha opinião que um jovem com 16 anos tenha capacidade para ser Shodan (1º Dan), um jovem com uma idade compreendida entre os 13 e os 15 anos poderá ter capacidades para atingir um Junior-Shodan.

Mas para falarmos nestas graduações temos de nos preparar com antecedência, para não surgirem problemas…

Continua …

29 de nov. de 2011

Graduações - 2

Neste momento, existem diversos métodos de ensino lúdico de Karate, mas … não nos devemos esquecer daquilo que praticamos (Goju, Shito, Shoto, Wado, etc … ).


É cada vez mais comum ouvir falar do 5º estilo, as pessoas que falam do 5º estilo falam do quê?


Shorin-ryu, ueshi-ryu, Sohei-ryu, Kyokushinkai, kyokushinkan, isshin Ryu… se calhar não sabem do que falam, se calhar não sabem nem querem saber da diferença cultural que existe no Karate.


O que nos diferencia é o que nos une.


Um dos “issues” que eu vejo neste momento, tem a ver com as graduações. Cada vez mais aumenta o grupo de treinadores que valorizam cada vez mais a vertente competitiva, deixando para mais tarde a “outra” vertente (podemos chamar tradicional).


Não acho mal, é uma questão de opção. Agora a questão que se coloca é a seguinte…


Onde se vão enquadrar os alunos e as diversas graduações?


É obvio que a progressão e o reconhecimento dos resultados obtidos sejam devidamente compensados, no entanto será prudente ou mesmo justo, reconhecer e certificar/graduar ambos os praticantes da mesma forma?


O que é que os vai distinguir?


Um praticante que se dedica exclusivamente ao Kumite WKF, deverá receber o mesmo reconhecimento do praticante que se dedica à Kata WKF?


A valorização técnica será a mesma???


Um praticante que se dedique à prática WKF deverá ser recompensado da mesma forma que um praticante que se dedica à tal “outra” prática?


Como os “issues” devem ser combatidos e prevenidos no inicio, esta matéria leva-nos a uma outra questão…


Será prudente adaptar o curriculum técnico infantil à realidade de hoje?


Será que aqueles que “dividiram” os cintos e consequentemente o curriculum em dois estavam correctos?


Em relação à última questão, acho que não.


A realidade de hoje é diferente da de ontem, temos mais crianças a treinar Karate (daquelas que têm entre 5 e 10).


Continua ...

25 de nov. de 2011

Graduações - 1

Cá estou eu com dois dias de atraso…

Estou a escassos dias de fazer exames de graduação aos meus alunos.

Como costumo dizer, as graduações não são importantes, mas são importantes.

Um novo cinto significa que o aluno atingiu um determinado objectivo, por isso e é através de um cinto, que o seu desempenho, treino e dedicação é devidamente recompensado.

Recentemente e em conversa com diferentes instrutores, veio inevitavelmente à baila a conversa das graduações…

Vem a caminho uma Assembleia Geral da FNK-P e além dos assuntos que ficaram pendurados, ficam mais assuntos pendurados, tais como homologações de graduações acima de 5º Dan.

Interessante, depois de ponderar e pensar no que foi falado, aqui vai uma pequena dissertação sobre as graduações (espero que seja pequena) …

É inegável que a metodologia de ensino está a mudar.

Hoje em dia é impensável mandar crianças com 10 ou 11 anos fazerem flexões com os punhos fechados ou mesmo ir correr para a rua com uma classe de adolescentes e já nem falo em ir correr descalço para a rua.

Apesar da minha “tenra idade” junto de alguns leitores deste Blog, eu também senti no corpo esse treino.

Inicialmente existiam apenas dois tipos de cintos (é de referir que antes dos cintos nem Gi havia).

O Branco e o Preto.

Em Okinawa ainda existem Dojos (não devem ser muitos) que continuam com esta política… Vais treinando e quando estiveres pronto levas o cinto negro.

Quando comecei a treinar existiam apenas 5 cintos (branco, amarelo, verde, castanho e preto) e depois começaram a implementar os outros cintos.

Passados uns anos implementaram-se as graduações intermédias.

Acredito que em breve surgirão outras inovações em relação aos cintos para crianças, mas isso será outra história ….

Uma das filosofias em relação ao curriculum (falando na área de estilos), seria dividir o mesmo em duas partes, podendo as crianças dessa forma assimilar de melhor forma o programa técnico.

Perante os factos apresentados, a forma de ensinar seria muito mais simplificada.

O problema é que as crianças cada vez são mais jovens (crianças no sentido da palavra) e quer se queira quer não, não têm capacidade cognitiva para absorver tanta informação, para depois a por em prática em termos motores.

Em relação à forma como se ensina as crianças, acredito que existe cada vez mais instrutores/treinadores de Karate conscientes em relação a esta realidade.

Acho… não sei …

Continua ...

20 de nov. de 2011

De volta à “normalidade”!


Cá estou eu de volta à blogoesfera… Mais uma vez.

Bem sei que não tenho dado grande notícias, mas tenho andado a recuperar de algumas semanas verdadeiramente loucas.

Tivemos recentemente em Portugal a presença da “nata” do Kyusho!

Nomes como Evan Pantazi, Jim Corn, Gary Rooks e Mark Kline, preencheram um horário repleto de informação no maior evento da Kyusho International.

Para ajudar tivemos a presença de diversos instrutores de vários pontos da Europa e participantes de diversos continentes.

O saldo do evento foi bastante positivo, tenho recebido excelente feedback em relação a tudo. Fica desde já prometido o regresso de um ou dois instrutores para o próximo ano.

Muitos dos participantes deram-me indicações de terem gostado muito de trabalhar com alguns deles.

Passados 5 dias deste evento, esteve presente em Portugal o Sensei Onaga (9º Dan Goju Ryu), figura incontornável do Karate Goju Ryu na Europa.

A organização deste evento esteve a cargo do Sensei Armando Inocentes e estiveram presentes instrutores de diversas associações. O trabalho incidiu muito sobre técnica base, tentando fazer-se o “transfer” da técnica de base para o trabalho de Kata. Ficou no ar uma nota do Sensei em relação ao número de horas de treino, dizendo que para a próxima teria de se arranjar mais horas de treino.

Quero desde já dar os meus sinceros parabéns ao Sensei Armando pela nova graduação alcançada (5º Dan), já era sem tempo…

Mais de 30 anos de prática, é obra ….

Para finalizar, no fim-de-semana a seguir (este) tivemos treinos de graduados. Com uma simpática moldura de participações de cintos castanhos e negros, demos inicio a mais uma etapa no funcionamento técnico da Kaizen.

Este treino estava inicialmente programado ser da responsabilidade do Sensei José Ramalho.

No entanto e devido a problemas de calendário, o Sensei José Ramalho, teve de se deslocar a Itália para ministrar uma orientação/estágio técnico no território do Sr. Ratzigger…

É assim, os Instrutores da Kaizen sempre na linha da frente! Pode ser que daqui a uns anos possamos ver Sua Santidade o Papa em Karate-Gi

Em relação ao treino de Sábado, prometo que coloco umas considerações técnicas na 3ª Feira, de forma a começar a dar vida a este “Cyber Dojo”.

Até lá ….

Sayonara!!!

10 de out. de 2011

Sensei Aivaras em Portugal

Em Fevereiro deste ano, tive a oportunidade de treinar com o sensei Masaji Taira em Udine-Itália, conforme tinha dito, foi uma excelente forma de ver um Karate “um pouco diferente” e também uma excelente forma de conhecer novos amigos.

Um desses amigos que conheci, foi o Sensei Aivaras. Depois de termos trocado uns emails e umas mensagens no Facebook, surgiu a oportunidade de ele vir a Portugal, para orientar um pequeno treino de Goju Ryu “À Lá Taira Sensei”.

Foram 4 dias de Karate puro e duro, um Karate um pouco diferente daquele que estamos habituados a fazer, mais flexível, mas que não deixa de ser, muito poderoso.

Aprendemos novas “Bunkais”, novas formas de fazer “Kata”, na minha opinião, foi um novo mundo de Goju Ryu que se abriu à nossa frente.

Ficam na memória os exercícios em “Shikodachi” e as rotações de anca, o “opening and closing”, as flexões com os nós dos dedos … Acredito que existe muito para trabalhar.

Por baixo destas linhas, fica uma pequena demonstração da “Fighting” Gekisai Dai Ichi deste grande instrutor.


Finalmente na recta final de uma época muito agitada.

Estamos a menos de um mês da Convenção Internacional de Kyusho.

Já se realizou o retiro de Cintos negros da Kaizen com o Sensei Aivaras.

Já se realizou o treino no Real Sport Clube com o Sensei Aivaras

Já se realizou o treino na Casa do Povo de Corroios com o Sensei Aivaras

Já se realizou o treino ao ar livre em Corroios, organizado pelo Sensei Marco Cruz

Já se realizou o treino de Kyusho no Porto.

Já se realizou o treino de Kyusho com os alunos do Sensei Carlos Pereira

Já se realizou o primeiro treino de instrutores da Kaizen.

Já se realizou o Gasshuku da GKI …

Enfim, estamos na recta final do ano

Com tantas realizações, não é de admirar que eu não tenha tempo para aparecer por aqui.




















15 de set. de 2011

Infelizmente as coisas tiveram de chegar a este ponto ...

Agora:

De quem é a culpa?
Será que a culpa vai morrer solteira?

Vamos ver ...

"Exmºs Srs.:

Como é do conhecimento geral, a FNK-P viu-se obrigada a alterar os seus estatutos por força das alterações introduzidas à Lei de Base das actividades físicas e do desporto, tal como contemplado nos novos estatutos foi convocada uma sessão extraordinária eleitoral.

No seio da FNK-P existem presentemente diversas associações que foram aceites provisoriamente, mas que não foram até à data apresentadas em Assembleia Geral ficando a aguardar reunião para sua votação para sócio ordinário.

Segundo regulamento interno da FNK-P, após aceitação da documentação exigível, a FNK-P deverá aceitar provisoriamente as filiações requeridas até à realização da próxima Assembleia Geral, onde se procederá à votação respectiva no sentido da eventual ratificação da admissão (vide Artigo 3º do Regulamento Interno).

Desde a data de aceitação provisória da Kaizen Karate Portugal (Outubro de 2009)), associação da qual sou Presidente da Direcção, foram realizadas duas (2) Assembleias nas datas de vinte e sete (27) de Junho de 2010 e vinte e sete (27) de Novembro de 2010 sem que, em violação do constante no Regulamento Interno, tenha sido colocada à votação da Assembleia Geral a filiação da KKP.

A KKP envidou, múltiplos contactos pessoais com o Sr. Presidente da Direcção da FNK-P, solicitando esclarecimentos quanto à situação de adiamento da apresentação em Assembleia e enquadramento face aos desenvolvimentos expectáveis no âmbito da nova lei de base das actividades físicas e do desporto.

Na sequência desses contactos foi-nos reafirmado que esta situação resultaria da incompatibilidade entre este processo e a natureza das ordens de trabalho….

A realidade é que desde Outubro de 2009 a KKP cumpre rigorosamente as suas obrigações com a FNK-P, nomeadamente o pagamento da quota anual de associado, a filiação dos seus atletas e a inscrição dos seus treinadores.

Participa ainda activamente nas actividades da FNK-P, nomeadamente com a inscrição de atletas em campeonatos e de treinadores em formações.

Realizou, com o aval da FNK-P, em 23 de Outubro de 2010 o seminário “Da criança ao jovem Karateka”, evento que decorreu com grande sucesso.

Não entendemos portanto, a situação confrangedora em que nos vemos neste momento após recebermos (como qualquer associado ordinário) a convocatória para o próximo Conselho Geral de dia 17 de Setembro de 2011.

Neste momento, em via da nossa ainda não-aceitação como associado ordinário, não devemos ter assento e não podemos deste modo propor delegados da nossa associação para as listas a propor a eleição para a Assembleia Geral da FNK-P.

Apesar de cumprir todas as suas obrigações desde Outubro de 2009, a Kaizen, por ainda não ser sócio ordinário e deste modo não ter assento no Conselho Geral será privada durante os próximos quatro anos de poder ter a possibilidade de se fazer representar e por essa razão ter qualquer papel activo no panorama Federativo.

Face ao acima exposto era no entender da KKP que deveria ser apresentada uma solução que visasse a correcção da injustiça e irregularidade presente, no sentido de lhe permitir, face ao escrupuloso cumprimento das suas obrigações para com a FNK-P, o usufruto dos seus direitos como membro pleno da Instituição para a qual sempre contribuiu.

Na impossibilidade da resolução desta situação por processo interno da FNK-P, a KKP vê-se obrigada a recorrer a outros meios ao seu alcance, com vista à exibição do carácter de incumprimento das disposições do Regulamento Interno da FNK-P que levaram à situação presente da nossa Associação no seio da Federação.

Com os melhores cumprimentos,

João Pedro Coimbra Ramalho
Presidente da Direcção
Kaizen Karate Portugal"




12 de set. de 2011

Época 2011/12

De volta à blogosfera, de volta ao Karate, de volta ao Kyusho, de volta às Artes Marciais.

Depois de umas férias bem merecidas (na minha perspectiva), cá estou eu de volta à actividade marcial.

Este época vai ser uma época particularmente delicada…

Tenho a organização da Convenção Internacional de Kyusho, a gestão da Kaizen (KKP), a gestão das minhas escolas, cursos de defesa pessoal, aulas de graduados e mais e mais ….

Para começar já comecei a dar aulas na Ericeira, aumentaram o número de aulas, tenho novos alunos a entrar.

Na Amadora comecei com as aulas a 50%, este ano vai ser ano de mudança.

Iniciei os encontros de Kyusho, este fim-de-semana foi a vez de Évora, começa-se uma nova etapa, mais exigente, mais trabalhosa, o pessoal está a responder bem.

O próximo fim-de-semana vai ser dedicado ao Karate federativo, estamos numa fase de mudança e adaptação, novos desafios se vislumbram, vamos ver se as pessoas estão à altura das mesmas.

Nos dias 8 e 9 de Outubro vamos ter a visita do Sensei Aivaras (Goju Ryu), vamos realizar um encontro de cintos negros da Kaizen.

Temos já agendadas actividades para a Kaizen (estágio, campeonato, gasshuku).

O site super-karate.com está quase concluído, espero começar o ano com nova imagem e actualizada, em breve este blog será desactivado (espero eu).

Como podem ver, tenho tido muito trabalho de bastidores.

Os meus treinos estão a começar a rolar…

E “prontos” …

Para a semana vou começar a postar algo com mais consistência no Blog.

Até lá…Até Já!!!

6 de ago. de 2011

Até já ...

Kata Sanchin por Gonçalo Bento
E prontos… 

A “modos” de despedida aqui estou eu novamente…

Sim, eu sei que ando MUITO afastado da Blogoesfera,

Este final de época foi infernal aqui para o menino e é sobre isso que vou postar.

Quero agradecer pessoalmente à Maria João, Fernando Jesus, David Alves, Ruben Infante e Iolanda Cheta, pela ajuda operacional que deram.

Um obrigado muito especial ao Miguel Castelo pela grande ajuda que deu na recta final, porque foi graças a ele que se operacionalizou o transporte dos karatekas estrangeiros para o aeroporto.

Grande trabalho efectuado pelos instrutores da Kaizen, pela mobilização dos alunos a este estágio.

Acredito que a Kaizen vai sair mais reforçada depois deste evento.

Seria uma grande hipocrisia da minha parte dizer que correu tudo bem.

Não correu…

Existiram algumas coisas que não correram bem e que para a próxima vão correr MUITO melhor. 

Houve o pequeno incidente, que por mim revela a natureza das pessoas, mas as acções ficam para quem as praticam…

Adiante …

Este estágio teve um gostinho especial, porque o meu aluno Gonçalo fez exame, tendo passado para 3º Dan.
Grande exame puto… são 19 anos de treino ininterrupto, estou muito orgulhoso. 

Está na altura de começares o teu caminho e eu estou sempre disponível para te ajudar.

Os meus parabéns ao Sensei José Ramalho, fez um grande exame para 5º Dan.

Parabéns ao Sensei Moreira, 6º Dan.
Se existem pessoas que merecem esta graduação, ele é sem dúvida uma delas, porque a sua entrega ao Karate uma referência nacional.

Muito obrigado à Inês, pela sua colaboração na “Sayonara Party”, ao Nino pela animação e Karaoke, sem eles a festa não seria a mesma.
E “prontos”…

Para o ano temos novidades, temos instrutores estrangeiros a dar com fartura, provavelmente só vamos ter um estágio nacional da Kaizen e um campeonato…

Mas isso … fica para o mês que vem.

24 de jun. de 2011

Afinal não há festa

Odeio ter (quase) sempre razão ...

Ver o post aqui

Do site da FNKP a dia 2011-06-14

"XIX Aniversário da FNK-P - dias 18 e 19 Junho 2011

Exmos. Srs.

Devido aos imensos compromissos que a Câmara Municipal de Lisboa neste momento tem, por força das festas da Cidade, debilitando, assim, a qualidade que se pretendia dar ao nosso evento, vemo-nos forçados a adiar os mesmos para uma nova oportunidade. Diga-se, desde já, que os mesmos se pretende sejam iniciados no princípio de 2012.

Este adiamento irá possibilitar o reforço do que se pretende, isto é, uma imagem mais robusta da real dimensão da nossa modalidade.

Todos os trabalhos enviados pelas Associações ficarão em depósito da FNK-P. Lançamos o desafio a todas as Associações que não enviaram até agora o seu historial, o façam o quanto antes.

Aceitem os meus melhores cumprimentos,
____________________

O Presidente da FNK-P
João Salgado
"

8 de jun. de 2011

Associação Nacional de Treinadores de Karate

Independentemente do que se possa dizer da ANTK, ela existe!

Não tem estado activa como muita gente deseja, nem tem feito grandes acções, como seria de esperar.

Na minha perspectiva, nunca existiu um grande interesse na área da formação.

Os próprios treinadores “depositam” esse ónus nas associações de estilo, formação para ser formação de Karate, tem de ser contínua, e isso deve ficar a cargo das associações de estilo(s).

Uma coisa é certa, depois do seminário “Da criança ao jovem karateka”, notou-se um interesse crescente, na formação apoiada em “métodos mais científicos”.

Após o seminário organizado pela AKDK (quero agradecer mais uma vez o convite efectuado) têm-se levantado vozes (cada vez mais), pela organização deste género de acções.

A acção de formação com o Prof Ashieri foi um sucesso, as inscrições encerraram num instante.

A grande questão que se coloca neste momento é muito simples!

Será que estão reunidas as condições necessárias para voltar a activar a ANTK?

A minha resposta é clara … SIM.

Na minha opinião, acredito que se deve olhar em frente e esquecer o passado.

Devem-se criar objectivos, planear e agir.

No passado, ninguém se lembrava da ANTK e se calhar foi por causa disso que a chama abrandou.

Neste momento existe uma necessidade e há que aproveitar essa mesma necessidade para arrancar em força com novos projectos, novos objectivos e novas ideais, acções inovadoras que façam com que a classe de “treinadores” de Karate se torne visível.

Todos os “agentes” de ensino, devem-se juntar em prol da classe e da modalidade, partilhando ideias, criando sinergias para um melhor funcionamento e uma maior projecção da modalidade.

A ANTK renovada deve arrancar com um espírito de entrega, altruísmo, …

Se for nesse sentido, podem contar com a colaboração de muita gente …

6 de jun. de 2011

Federação Nacional de Karate – Portugal

Como o prometido é de “vidro” ….

Aqui vai uma série de curtas reflexões sobre a Federação, as associações, a associação de treinadores.

Como se diz em estrangeiro … “First things first”

Federação Nacional de Karate – Portugal

É de reconhecer que a nossa federação tem desenvolvido um trabalho regular, com uma qualidade acima da média.

A prova disso é a organização de formações com grandes entidades internacionais, manutenção do estatuto de Utilidade Publica Desportiva.

No entanto continuamos muito aquém do que se deseja e se ambiciona para a modalidade. Assinam-se protocolos, fazem-se parcerias, criam-se eventos, promete-se mundos e fundos … grande parte dos resultados aparecem. No entanto os principais interessados continuam a saber os resultados das acções por portas e travessas, não que a Federação esconda as coisas, mas porque continua a existir uma falta de comunicação enorme entre a federação e o resto do “mundo”.

Navegando um pouco pela internet (eu sei que existem pessoas que não lêem nem querem saber desta forma de comunicação) é muito raro ver a Federação sair da rua do Cruzeiro para promover perante o público em geral o Karate Nacional. São os clubes e/ou as associações de estilo (ou multi-estilos) que conseguem fazer esse trabalho.

Seria interessante analisar o porquê desta inércia.

Um exemplo:

Vão se realizar as comemorações do XIX aniversário da FNK-P e vão ser expostos DEZENAS de totens (segundo dados da Federação) no Parque Eduardo VII.

Um evento destes deveria estar a ser publicitado pela FNK-P com alguma veemência …

Onde está essa publicidade?

Uma pequena pérola (sorry): “se calhar vão trazer charters com dezenas de Karatekas sócio”.

Sim, de facto conseguimos o Estatuto de UPD.

Sim, o Presidente da FNK-P faz parte do COP.

Sim, a FNK-P está muito bem vista perante o IDP, mas estes processos já estão concluídos.

Não seria interessante avançar na procura de novos objectivos para a modalidade?

Todos estes objectivos foram alcançados há 2 ou 3 anos, não nos vamos agarrar a isto ad eternum, pois não?

Espero que não …

Como o meu limite de postagem é uma folha de A4, e como já atingi esse limite…

Até 4ª feira.

31 de mai. de 2011

Karate escolar

Falava eu na semana passada sobre o Karate como desporto escolar e o seu enquadramento escolar, professores, etc.

Falando curto e duro … treinadores, instrutores, mestres, sensei, shian e tudo o mais, esqueçam o desporto escolar. Não têm a menor hipótese, não vão conseguir competir contra uma classe que está “à rasca”.

O melhor que se pode conseguir é dar umas aulas nas AEC`s.

Se não existirem professores interessados em utilizar os pavilhões…

Pois se eles acharem que conseguem ganhar mais uns “créditos”, dando mais uma ou duas horas na escola, os coordenadores responsáveis pelos pavilhões, de certeza que vão que lhes vão dar prioridade...

Dizia um colega meu de profissão, que está ligado àquilo dos desportos de combate, há que olhar para o que o sistema de ensino tem para oferecer e colmatar essas faltas, com a introdução da vossa modalidade nos sistemas de ensino (escolas).

Voltando uns dias atrás…

O método apresentado pelo Prof. Pierluigi é interessante, acho notável a metodologia, a visão e a estratégia, mas temos de “reter” alguns pontos interessantes.

A realidade da FILJKAM (Federação Italiana) não é a mesma que a nossa.

A realidade da política não é a mesma, eles tem apenas uma tutela, nós temos a confusão do ministério da educação que é responsável pelo desporto escolar, temos a secretaria de estado da juventude e do desporto que é responsável pelo desporto nacional.

Das primeiras coisas que me chamaram à atenção foi o facto de que em Itália, este modelo é praticado em clubes com tatami e isso não é possível em Portugal

O modelo de ensino que nos é apresentado, é um modelo onde as crianças fazem “um karate que não é o objectivo, mas sim o meio”, há que pensar e reflectir nesta frase.

Devemos aproveitar este modelo (e outros) para desenvolver o nosso próprio modelo, sem receios.

Não duvidemos que temos excelentes “profissionais” que podem agarrar o Karate infantil e desenvolve-lo de uma forma nunca antes visto (se calhar melhor que os Franceses ou mesmo Italianos).

Perante estes factos, cabe-nos a nós, agentes de ensino, colocar os pezinhos na terra e começar a pensar (objectivar, planear, trabalhar) no que queremos e no que nos é permitido fazer, qual é a nossa margem de manobra…

O acima mencionado, leva-nos inevitavelmente a ter de falar em associações e como geralmente sou apontado por ser “desagradável” quando falo de alguma coisa em específico, lá terei de escrever.

Mas isso terá de ser para a próxima semana. Vou colocar umas ideias sobre a Federação, as associações, a associação de treinadores e por fim uma reflexão final.

Até lá…

Até já!

25 de mai. de 2011

Karate infantil

Não passava (leia-se escrevia) aqui há já alguns dias…

Falta de tempo, paciência…

Começo a sentir o desgaste de final de época e este vai ser particularmente duro pois ainda falta o Gasshuku Europeu da GKI.

Mas apesar de não estar aqui, não quer dizer que não tenha treinado, ou não tenha assistido a formações.

Bem pelo contrário: Kyusho, Karate, Karate Infantil…

E é sobre o tema Karate Infantil que vou escrever hoje.

Nos passados dias 21 e 22 de Maio de 2011, assisti a uma formação do Professor Pierluigi Aschieri sobre Karate infantil.

Confesso que gostei muito do que vi e especialmente do que ouvi…

Estava à espera de levar com o discurso de Karate desportivo e que aquilo é que iria formar os campeões do futuro, “and so on”, “and so on” ….

Com uma demonstração real de um estudo científico sobre os benefícios do Karate nas crianças, falou sobre a importância da motricidade e a ausência dessa mesma motricidade nos dias de hoje.

Com a realização prática de exercícios (com jovens alunos de diversas escolas, que já utilizam este método), a parte da tarde foi ocupada de uma forma muito interessante e lúdica.

No segundo dia, mais do mesmo, de manhã teoria, de tarde prática, com mais exercícios.

Fica-me retido na memória o “conselho” dado por este Sr. (S bem maiúsculo):

“Portugal tem de procurar um modelo de formação que se adapte à sua realidade, este modelo é bom em Itália, porque o sistema politico é diferente”.

Continuo a achar que os treinadores/instrutores portugueses andam demasiado preocupados e concentrados em projectos que não tem a mínima hipótese. Falo no caso específico do “famoso” desporto escolar.

O desporto escolar é para os professores (ponto).

Quando me refiro aos professores, não falo só nos professores de Educação Física, falo em todos os agentes de ensino do Ministério da Educação.

Esta é a nossa realidade, temos professores a recibos, contratados, deslocados, “desalojados” e não temos a menor hipótese de contribuir para o “enterrar” desta classe, é uma questão de utilizar um pouco a cabeça!

Se há falta de emprego na classe, faz sentido criar buracos para o aumento do desemprego?

NÃO.

No final da semana concluo a postagem…

Até lá

Ciao!!

22 de abr. de 2011

Nem tudo é o que parece...

Dizia eu a semana passada que “As Kata não começam com uma defesa, mas sim com uma Uke Waza”

Uma das coisas que me intrigava no passado era a ideia de “Tori” e “Uke”…
Se Uke é “defesa” porque é que o fulano a quem chamavam de Uke era o que atacava sempre? E o Tori que era o que defendia?

Depois de algumas pesquisas e conversas com amigos que percebem mais disto do que eu, foi-me explicado que a palavra Uke pode significar absorver…
Então neste sentido, o Uke no trabalho a dois já começa a fazer sentido, pois é ele que vai receber a técnica…

E a palavra Uke de “Age-Uke” será que essa palavra tem o sentido de defesa?
Se analisarmos a forma “básica” (Kihon) de um Age-uke, a melhor maneira de interpretar o movimento é ver o movimento como uma defesa. No entanto, quase todos os estilos executam essa defesa em dois tempos, o primeiro tempo é utilizado como uma forma de “absorção” e a segunda como uma forma de bloco e este tempo sim, de uma forma “dura” e “rígida”.

Tendo em conta que o Karate foi desenvolvido como uma forma de combate, (praticado por civis), não será estranho pensar que o movimento na sua plenitude é apenas e exclusivamente uma defesa?

Será de todo impossível pensar que naquela complexidade de movimentos não estará uma “porradinha” pelo meio?

Por baixo deste post vão estar três vídeos, o primeiro tem a Kata Gekisai Dai Ichi, o segundo um Kihon Renzoku Bunkai (aplicação básica contínua) e o terceiro uma Oyo Bunkai (Aplicação Livre)…

Nota: Tive a preocupação de escolher diferentes protagonistas/Organizações





VI Helsinki Karate Open

No dia 19 de agosto fui ao “VI Helsinki Karate Open”, evento organizado pelo clube Seitokai e com o apoio da Federação Finlandesa. Segundo...