19 de nov. de 2013

Mudança (2)

Dizia eu na minha última postagem que classificava as kata em grupos (A, B, C, D).

Na minha opinião o "grupo" A (Kanryo Higaonna no Sanchin) é a base do sistema e as kata do grupo "B" (Sanseru, Seisan, Suparimpei) são a ramificação do sistema.

Este grupo tem o kihon e o embusen muito semelhante, tendo em consideração que a última kata é a forma mais avançada do sistema, por isso é que o embusen da kata inclui movimentos a 45 graus, as outras duas kata são executadas dentro de um padrão em + (cruz).

Uma das características deste grupo de kata é o facto de começarem as 3 da mesma maneira e as técnicas, vistas de uma perspectiva "bunkai", serem muito semelhantes. Uma característica, que passa completamente ao lado da grande parte dos praticantes destas kata é o facto de todas elas serem assimétricas.

Este facto leva-me a querer que o "designer" é o mesmo.
Quando analisamos uma kata, deveríamos ter em mente o "design" da mesma...
Parte inicial
O corpo da kata
E por fim a parte final
Numa outra postagem farei a minha leitura/análise das kata de Goju...

Se formos a avaliar o grupo C, reparamos que elas contem no seu "corpo" diversos elementos ligeiramente semelhantes entre si.
Quem não reparou da semelhança entre a Sepai e a Kururunfa?
E a semelhança entre a Suparimpei e a Seiyunchin?

Diz a tradição que o sensei Kanryo Higaonna esteve na China e mais tarde Chojun Miyagi  regressou lá para compreender o que o seu mestre fez por lá...
O que ele constatou foi que não fazia as mesmas kata, no entanto havia algumas semelhanças nas técnicas.

Não nos devemos esquecer que antes do mestre Kanryo Higaonna ir para a China, o treino de artes marciais já existia em Okinawa. Grande parte dos mestres ia para a China reforçar o que tinha aprendido em Okinawa.

Quando olhamos para as "mesmas" kata das diversas tradições, vemos diferenças notórias no seu "kihon" e por vezes no seu "embusen", o que nos leva a interrogar a razão de isso acontecer, visto a origem ser a mesma...
Cada vez mais acredito que apesar dos mestres (Kanryo Higaonna, entre outros) irem à China aprender artes marciais, nunca abdicaram do que já sabiam e praticavam em Okinawa e quando regressaram simplesmente fizeram "upgrades" nas suas formas (kata).

Visto desta perspectiva, se calhar arranjamos uma explicação para o facto de ter mudado a kata Sanchin.

Acredito que o que os primeiros praticantes de artes marcias em Okinawa aprenderam com os Chineses.
Foi o sistematizar (desenhar) as técnica  que as tornou mais fáceis de de fixar e treinar...

As kata que fazemos hoje, não tem nada a ver com o que as gerações passadas faziam, da mesma forma, as kata que os fundadores faziam não tem nada a ver (??) com o que se fazia na China... o que fazemos é o resultado de uma evolução.https://mail.google.com/mail/u/0/images/cleardot.gif

Na próxima postagem tentarei fazer uma reflexão sobre a relação das kata criadas pelo Sensei Chojun Miyagi (Tensho) e as kata do grupo C.

Até lá... Bons treinos

5 de nov. de 2013

Mudança (1)

"O homem razoável adapta-se ao mundo; o homem pouco razoável insiste em tentar adaptar o mundo à sua pessoa. Portanto... , todo o progresso depende do homem pouco razoável."

Esta frase define a evolução do Karate per si. Desde os primórdios do tempo que o Karate tem vindo a mudar, a prova disso são as artes marciais chinesas. O Karate deriva das artes marciais chinesas, nisso (quase) toda a gente concorda, com as devidas adaptações e interpretações, mas derivam e em relação a isso, ponto final.

Evocar a tradição  é uma excelente forma de esconder a ignorância e a falta de conhecimento, pois se olharmos para a história do Karate, a tradição e mesmo a história, tem-se vindo a adaptar ás "novas descobertas". Hoje em dia, dizer que o Karate Shotokan é karate tradicional e o Mestre Funakoshi é o pai do Karate, é uma estupidez enorme e uma demonstração total de ignorância, no entanto, essa afirmação feita nos anos cinquenta, significava uma verdade quase absoluta.

Desde os princípios dos tempos, os mestres de Karate (aqueles mesmo a sério), eram pessoas inconformadas, a prova disso é a evolução do estilo Goju Ryū. O mestre Chojun Miyagi foi o primeiro mestre da altura a criar um método de aquecimento (yubi undo), lógico e sequencial.

(Quase) toda a gente reconhece que o Sensei Kanryo Higaonna alterou a kata Sanchin, diz a tradição (oral), que ele fechou as mãos à Kata...

No entanto e para não fugir á tradição eu digo que não foi só isso, acredito que tenha cortado parte da Kata, tal como Chojun Miyagi fez à posteriori ...

Analisando a Kata Kanryo Higaonna no Sanchin, com a Sanchin de Uechi Ryū (na minha opinião é a forma mais próxima do que se fazia no passado), notamos que faltam nitidamente partes da Kata.

Na minha opinião, para analisarmos o núcleo/raiz do estilo Goju Ryū, temos de compartimentar as kata em grupos (vou excluir as kata criadas pelo Sensei Chojun Miyagi (??).)

Grupo A
Sanchin
(versão Kanryo Higaonna)


Grupo B
Sanseru, Seisan, Suparimpei
(divido este grupo baseado no kihon e embusen das kata)

Grupo C
Saifa, Seiyunchin, Shisochin, Sepai, Kururunfa
(divido este grupo pelo diferente kihon na sua generalidade) 

Segundo a tradição oral, no passado eram ensinadas 2 ou 3 kata, consoante o nível e evolução do aluno. Certos alunos afirmavam que o Sensei Kanryo Higaonna apenas ensinava as kata do grupo A (kihon kata) e as do grupo B.

Se isso era verdade, de onde surgem as kata do grupo C?

Vamos complicar a coisa um pouco mais ... Vamos criar mais um grupo.

Grupo D
Sanchin, Tensho, Gekisai 1 e Gekisai 2
(todas estas kata são criadas ou revistas por Chojun Miyagi)

Porquê a necessidade de criar este grupo (D) de Kata?
Em relação às kata Gekisai, toda a gente sabe e reconhece (??) que foi uma tentativa de institucionalizar o Karate epermitir uma consequente massificação do mesmo. 

Em relação à kata Sanchin, a justificação dada... Trabalhar mais passos para trás e treinar a percepção à retaguarda ... Será válida?

E a kata Tensho?
Foi para criar a versão "soft" do estilo???

Vamos supor que as kata do grupo "C" são kata "complementares" às do grupo "B"... 

As grandes questões serão, complementar o quê?

1. Solidificar técnicas executadas nas kata anteriores?
2. Complementar o estilo com técnicas que não existem nas outras kata?

Estas e outras questões nunca passarão de suposições, apenas isso.

Continua... mas só para a semana.

4 de out. de 2013

Reflectir ...

Dizia eu na minha postagem de dia 11 de Setembro....
O treino de Karate deve ter em vista a evolução do seu praticante (aqui incluo-me a mim próprio). O Karate que um Kyu faz não é/devia ser o mesmo de um Dan, da mesma forma que o Karate de um Dan não devia ser o mesmo de um instrutor...

Quando faço esta afirmação, não quero dizer que o instrutor deve treinar mais do que o aluno e que treinar mais forte/duro/intenso não significa treinar de uma forma mais inteligente.
O que quero dizer é que o treino deve ser reflectido, analítico, critico. Como dizia o outro "Penso, logo existo".

Acredito que as kata que fazemos, são versões modernas das que foram ensinadas pelos Mestres Fundadores, que por sua vez foram adaptadas (revistas) pelos mesmos.
As kata estão sempre em mudança, a prova disso são as formas chinesas, que foram a origem das kata que executamos hoje em dia, mas que em nada se assemelham ao que fazemos hoje.

Recentemente e em conversa com um amigo instrutor, dizia ele que a kata que mais alterações tem ao longo dos tempos é sem duvida a kata Seiyunchin, sempre que vai a Okinawa trás sempre algo de diferente para trabalhar.
No fim de semana passado e que nem de propósito, foi trabalhada a kata Seiyunchin, por isso aqui vão algumas considerações sobre a mesma ...

A tradição "oral" diz que Kanryo Higashiaonna trouxe esta kata da china, tendo a mesma sido ensinada pelo seu mestre (Ru Ru Ko) em Fuzhou Ru Ru Ko. O estilo Ruyei ryu (Nakaima Norisato) tem uma versão semelhante, aparentemente ensinada tambem por Ru Ru Ko . Os estilos Shito Ryu e Isshin Ryu tem versões semelhantes que (aparentemente) foram transmitidas via Chojun Miyagi.
Aparentemente a origem desta kata vem do sistema Hsing-i internal (??), sendo que uma das caracteristicas desta kata é não conter pontapés, o que é bastante fora do comum, e todas as técnicas executadas são exclusivamente feitas com as mãos

A kata começa com posições bastante " enraizadas", para depois arrancar com movimentos explosivos para regressar depois às mesmas posições "enraizadas".

Uma das outras características desta kata é a direcção dos movimentos, especialmente os movimentos em shiko dachi. Nesta kata trabalham-se mudanças extremas de ângulos e após movimentações de 45* muda-se a direcção para 90*. Esta é a única kata de Goju que utiliza os três ângulos na mesma "forma". Enquanto a kata Sanseru, nas suas movimentações utiliza um padrão de 4 direcções, Seiyunchin utiliza um padrão direccional diferente, trabalhando movimentações na diagonal.

Choki Motobu menciona no seu livro 'Watashi no Karatejutsu' que esta kata era muito popular durante o reinado Ryukyu. Esta menção significa que a Kata já era praticada antes de 1879, o que significa que já era praticada antes do regresso de Kanryo  Higashiaonna da China.

Werner Lind (karateka Alemão e historiador) atribui a Ason (??) a introducao desta "forma" em Okinawa ( bem como a kata sanchin, naifanchin, entre outras).

Meitoku Yagi (Meibukan) afirmava que Seiyunchin, Seisan e a kata básica Sanchin seriam a fundação do estilo Goju ryu e que precisavam de ser treinadas de uma forma regular para se perceber o Goju ryu. Antes da segunda guerra, Seiyunchin e Sesan eram as kata ensinadas a seguir a Sanchin.
E prontos ...

Para não me alongar muito mais, aqui ficam quatro das aplicações que treinámos durante o treino de graduados... .



25 de set. de 2013

Tudo o que tenho a dizer sobre isto (.)

Ao longo destes anos, tenho tido a oportunidade de me relacionar com diversas pessoas ligadas ao "Meio Marcial" Lusitano, algumas ficam na minha consideração, e outras... também.

Acho engraçado certas personagens deste meio... na gíria das revistas vip serão chamados de "wanna be" em português "uanabi".


Acho piada a certas pessoas quando me dizem que eu é que sou o mestre deles, quando na realidade apenas treinaram meia dúzia de vezes comigo e fizeram um ou outro seminário.
Também acho graça a outras personagens que fazem questão de dizer que são meus colegas  que se sentam à mesma mesa que eu.

Acho mesmo giro quando certas pessoas se querem convencer (ou querem convencer os outros) que as pessoas que os rodeiam são pioneiras naquilo que fazem.

Acho pitoresco aquelas pessoas que criam "estilos" sem ter o mínimo de conhecimento daquilo que fazem...

Como vêem, a minha vida é caricata, mais, a minha vida é uma anedota.


Vamos lá desmistificar a coisa...
Da grande parte das pessoas que me conhece, quem é que sabe quem é o Gonçalo? E o David? E o Paulo?

Pois, apenas os que me são mais juntos, conhecem e sabem quem é o Gonçalo, o David, ou o Paulo.


Qualquer um deles tem treinado comigo no mínimo há dez anos (alguns com interrupções).
Um deles atura-me à vinte anos seguidos... Sim vinte anos.

Quando muitos "uanabi" ainda andavam a jogar a sei lá o quê e não sabiam o que era treino de artes marciais, já havia pessoal que treinava comigo há mais de quinze anos.
A esses, nunca ninguém os ouviu a dizer e acima de tudo a pregar que foram/são meus alunos e tudo o que sabem foi graças a mim e que só são o que são hoje graças a mim.

Também acho piada a certas pessoas que antes de me conhecerem não sabiam nada e agora são pioneiros naquilo que fazem, sim porque antigamente já faziam pesquisas ...
Vamos lá esclarecer algumas coisas...

"First of all"
Eu sou um gajo retrógrado, ainda penso à moda antiga. O aluno só é considerado aluno, quando o mestre assim o acha.


"Second"
Se só os mestres é que reconhecem os alunos e como eu não me considero mestre, logo ....


"Third"
Só ao final de ALGUNS anos de treino constante com uma pessoa é que se pode considerar que existe uma relação de Mestre-Aluno.


"And finnaly the last but not the least"
Já diz a máxima, sabes tudo o que te ensinei, mas não sabes tudo o que eu sei.

Perante estes factos, lá no fundo, eu não me importo de ser tratado por "mister do karate", ou mesmo por "coach" (kroma, nem um comentário em relação a esta denominação).


Por isso, antes de começarem a dizer que são meus alunos ou colegas (na gíria do meu local de trabalho, costuma-se dizer que, colegas são as ?¥t@$), pensem bem no que vão dizer e vejam lá se estamos sintonizados.


Diz a expressão: "When money talk bulshit walk"

Concordo plenamente mas no entanto, o dinheiro não compra tudo.
A técnica, a integridade, o reconhecimento da comunidade. Podia entrar por outros campos, mas não interessa.
O meu cinto preto foi comprado por mim, é meu. Os cintos pretos dos meus alunos, já foram meus, tenho por hábito oferecer o meu (actual) cinto preto ao aluno que naquele momento alcançou a graduação de cinto negro.
No fundo, o que desejo é que a partir daquele momento, aquela graduação (cinto negro, por norma primeiro dan) seja inspiradora.

Que aquilo que ELE alcançou com MUITO CUSTO E TRABALHO, foi fruto do NOSSO trabalho.
Empenho, esforço e dedicação.

Claro que o aluno pode e deve comprar outros cintos no futuro, e esses cintos são dele... Foi ele que o comprou. Podemos/devemos comprar o cinto, para não parecermos mendigos de cinto desfiado.
Mas o cinto tem o valor que tem e como diria o Forrest Gump:
"E é tudo o que tenho a dizer sobre isso."

(Ponto final)

16 de set. de 2013

Seminário Evan Pantazi

Depois de mais um grande seminário com o Mestre Evan Pantazi, desta vez na cidade da Maia e organizado pelo Instrutor Certificado da Kyusho International, Gustavo Carneiro, vejo-me a recordar estes últimos oito anos de treino, pesquisa e desenvolvimento.

Alguns amigos (marciais) costumam dizer-me que há o João Ramalho antes do Kyusho e o João Ramalho depois do Kyusho, que o meu Karate mudou muito desde que abracei o projecto/estudo de Kyusho. OK, reconheço que existe uma grande diferença.

O Kyusho veio abrir os meus horizontes e acima de tudo a minha visão em relação às Artes Marciais e por isso, veio modificar o meu Karate.

A primeira coisa que me vem à mente é o facto de ter começado a lidar com muita gente. Graças ao Kyusho conheci grandes nomes de diversas áreas, Ju-Jutsu, Kempo, Hapkido, Taekondo, etc...

Depois, o que me vem à cabeça é o espirito de abertura e de partilha que existe na  Kyusho International. As pessoas partilham ideias, técnicas, visões. Por muito parvas ou estúpidas que possam parecer, sempre alguma coisa se aproveita.

Ao longo destes últimos anos tenho tido a sorte de privar com grandes nomes das Artes Marciais e uma coisa reparo. "Nós" Portugueses não temos a consciência do potencial que temos. Sem falar em nomes, nós temos instrutores que não ficam atrás dos instrutores estrangeiros, bem pelo contrário...

Muitas pessoas perguntam-me onde vou buscar inspiração/ideias para o trabalho que faço, e pela primeira vez vou responder publicamente.
A lado nenhum... sou um gajo sem imaginação. Tenho é o problema de ter uma boa memória... "Just kidding"
Ao longo destes anos, falo muito e treino com "monstros" da Artes Marciais e esses sim, é que são génios.
Evan Pantazi, Masaji Taira e muitos mais, apenas nomeio estes, porque no momento são as pessoas que me inspiram.
Se tivesse que falar em todos, se calhar tinha de fazer uma postagem exclusiva só para por nomes e eventualmente poderia esquecer-me de alguns.
Além do poder falar e treinar com eles, existe um grande segredo que vou revelar apenas aos leitores desta pérola virtual a que alguns chamam de Blog...

Leio... treino... sonho com o que leio e com o que vou treinar...
Como diz o Sensei Masaji Taira... "My Karate has no secret only training"

E prontos...
Boa semana e bons treinos.

11 de set. de 2013

Influencia do treino de hoje...

Falta de inspiração, paciência, "what ever"... A verdade é que há mais de um ano que estava ausente deste espaço virtual, por isso, eis que estou de volta...

Cá estamos nós no inicio de mais uma nóva época (2012/13).

Todos nós (ou quase todos) frequentámos os cursos de treinador da FNK-P e um dos temas dados/abordados é a planificação de épocas desportivas...

Este tema faz sentido quando vemos o Karate de uma forma desportiva. No entanto, se tivermos uma abordagem "marcial", será que faz sentido planearmos aulas?

Sim, claro (na minha humilde opinião). Todos vão dizer que sim, pelo menos se forem minimamente inteligentes, para não fazerem figura de parvos e não darem um ar de desorganizados.

Uma das grandes questões que eu coloco à maior parte das pessoas é muito simples...

Qual vai ser a influencia do treino de hoje...
Daqui a seis meses?
E daqui a um ano?
E daqui a quatro anos?

Muitos dos instrutores vão dizer que daqui a um mês não sabem se o aluno vai continuar, quanto mais daqui a quatro anos...

Sim, é certo que não sabemos, mas temos de partir do pressuposto que o aluno que começa hoje pode ser um potencial cinto negro, ou mesmo um futuro instrutor. Agora, cabe ao instrutor não criar demasiadas expectativas em relação ao aluno (esta é que é a parte mais difícil... ).

Na minha opinião o treino deve ser estruturado em função de objectivos, quer sejam competitivos, quer sejam "marciais". Uma competição ou um exame de graduação na minha opinião são exactamente a mesma coisa. São eventos pontuais, onde é avaliada a capacidade técnica do executante.

Podemos ter em conta o pico de forma do executante, se objectivo for uma prova desportiva, definitivamente. No entanto se for um evento "marcial" não acredito que seja preciso planear ou ter em conta esse pico de forma, pois e como diz um amigo... "O Karate é uma prova de resistência, não uma prova de velocidade".

A grande questão que foi colocada em cima, vê-se muitas vezes no treino de crianças, os miúdos fazem montes de jogos para se divertirem, mas qual é o "transfer" desse jogo para a evolução do aluno?
Muitas vezes nenhum.

Moral da história... O treino (sessão de treino) deve ser um evento estruturado de forma inteligente, não deve ser mais um treino igual ao outro, vulgo " encher chouriço".

O treino de Karate deve ter em vista a evolução do seu praticante (aqui incluo-me a mim próprio), o Karate que um Kyu faz não é/devia ser o mesmo de um Dan, da mesma forma que o Karate de um Dan não devia ser o mesmo de um instrutor....

Just my thoughts

VI Helsinki Karate Open

No dia 19 de agosto fui ao “VI Helsinki Karate Open”, evento organizado pelo clube Seitokai e com o apoio da Federação Finlandesa. Segundo...