25 de mai. de 2011

Karate infantil

Não passava (leia-se escrevia) aqui há já alguns dias…

Falta de tempo, paciência…

Começo a sentir o desgaste de final de época e este vai ser particularmente duro pois ainda falta o Gasshuku Europeu da GKI.

Mas apesar de não estar aqui, não quer dizer que não tenha treinado, ou não tenha assistido a formações.

Bem pelo contrário: Kyusho, Karate, Karate Infantil…

E é sobre o tema Karate Infantil que vou escrever hoje.

Nos passados dias 21 e 22 de Maio de 2011, assisti a uma formação do Professor Pierluigi Aschieri sobre Karate infantil.

Confesso que gostei muito do que vi e especialmente do que ouvi…

Estava à espera de levar com o discurso de Karate desportivo e que aquilo é que iria formar os campeões do futuro, “and so on”, “and so on” ….

Com uma demonstração real de um estudo científico sobre os benefícios do Karate nas crianças, falou sobre a importância da motricidade e a ausência dessa mesma motricidade nos dias de hoje.

Com a realização prática de exercícios (com jovens alunos de diversas escolas, que já utilizam este método), a parte da tarde foi ocupada de uma forma muito interessante e lúdica.

No segundo dia, mais do mesmo, de manhã teoria, de tarde prática, com mais exercícios.

Fica-me retido na memória o “conselho” dado por este Sr. (S bem maiúsculo):

“Portugal tem de procurar um modelo de formação que se adapte à sua realidade, este modelo é bom em Itália, porque o sistema politico é diferente”.

Continuo a achar que os treinadores/instrutores portugueses andam demasiado preocupados e concentrados em projectos que não tem a mínima hipótese. Falo no caso específico do “famoso” desporto escolar.

O desporto escolar é para os professores (ponto).

Quando me refiro aos professores, não falo só nos professores de Educação Física, falo em todos os agentes de ensino do Ministério da Educação.

Esta é a nossa realidade, temos professores a recibos, contratados, deslocados, “desalojados” e não temos a menor hipótese de contribuir para o “enterrar” desta classe, é uma questão de utilizar um pouco a cabeça!

Se há falta de emprego na classe, faz sentido criar buracos para o aumento do desemprego?

NÃO.

No final da semana concluo a postagem…

Até lá

Ciao!!

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