2 de set. de 2014

Que futuro (1) ?

Ao começarmos uma nova época desportiva, é sempre bom reflectir sobre os nossos objectivos e resultados... Aqui fica o início de algumas reflexões.

É inegável que o Karate é uma actividade atlético-desportivo, no entanto não é um desporto na acepção da palavra. Um dos objectivos da sua prática passa pela interacção entre parceiros de treino e o próprio "Eu", usando uma panóplia de movimentos (técnicas) defensivos e ofensivos usados como um meio para atingir um objectivo (??). Não havendo um objectivo final (ganhar perante um adversário), a decisão como executar as  técnicas cabe a ele e ao seu mestre, sendo que o único requisito é a correcta execução biomecanica e eficácia de movimento. 


A evolução técnica de um karateka não é mais do que a manifestação da "sua vontade e instinto", limitada pela habilidade e perícia do seu executante.

É desta forma que se coloca o Karate mais próximo das artes do que propriamente do desporto, no sentido de ambos os termos.

Na fase formativa do karateka, a pedagogia, o esforço e o respeito são as mais valias que se pode proporcionar ao praticante, na esperança que as mesmas se reflictam na sua vida, o que acabará por se reflectir numa sã cidadania. A responsabilidade de transmitir estes valores e de fomentar a felicidade (nem sempre óbvia) é dos pais e mestres.

Devemos criar condições para a criatividade do Karate crescer, mas a criatividade nunca será atingida seguindo estereótipos. Um método de ensino/treino restrito limita a criatividade e "estilo" dos nossos karatekas. A comunidade acredita numa prática para além da simples prática atlético-desportiva, e isso tem a ver com a criatividade e expressividade inerente...

Continua ...

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