Mais uma semana de actividade reduzida.
Esta quarta-feira tive a oportunidade de dar um pequeno treino de Iri-Kumi no Dojo do Clube Atlético de Queluz.
Há muito tempo que este treino estava planeado, no entanto por existir uma grande dificuldade em conciliar horários entre mim e o Sensei Álvaro, as datas iam sendo empurradas.
Para quem não conhece o conceito de Iri-Kumi, aqui vai uma pequena explicação.
Existe o conceito de Jyu-Kumite, cuja tradução literal poderá significar combate livre…
Existe um outro conceito chamado de Randori, que poderá ser interpretado como o experimentar técnicas.
Para este conceito ter alguma razão de ser, as técnicas deveriam ser feitas de uma forma suave, de modo a que se possa trabalhar sequências técnicas de uma forma contínua.
Agora, o Iri-Kumi é uma forma que deve abranger mais ou menos estes dois conceitos, devendo ser um combate livre e contínuo onde é privilegiada a sequência técnica executada de uma forma contínua.
Parece relativamente fácil, no entanto e para dificultar um pouco, existem duas formas neste tipo de combate, a forma dura (GO) e a forma suave (JU).
Apesar de existir um trabalho/pesquisa nesta área há cerca de 4 anos, creio que existe ainda muito para trabalhar, não só na área do “JU” como também no “GO”.
Com o Iri-Kumi retira-se uma grande lição…
O ego não tem lugar no Tatami, o ego deve ficar à porta do Dojo.
O trabalho de Iri-Kumi, desenvolve-se com humildade, pelo que devemos trabalhar e deixar o nosso parceiro trabalhar e devemos ser humildes em aceitar as suas limitações.
A humildade, desenvolve-se com o ser “nós próprios” não se deve forçar a humildade, pois isso não passa de ego disfarçado.
Os nossos actos não devem ser feitos com o objectivo de sermos/parecermos humildes, só porque achamos que o somos, devemos actuar no nosso dia-a-dia conforme a nossa consciência nos dita…
Se calhar isto do ego e da humildade não deve ser pensado apenas no Iri-Kumi…
Deve ser pensado no nosso Karate em geral, nas inúmeras Artes Marciais e acima de tudo, no nosso dia-a-dia.
14 de jul. de 2008
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