20 de fev. de 2008

No passado apenas se treinava uma Kata, certo?

Este fim-de-semana lá fui ao Porto para orientar mais uma sessão do grupo de estudo.


O pessoal está cada vez mais empenhado e concentrado.

Como diz o Ricardo Gama, não somos nós que somos especiais, o sistema/método é que é altamente eficaz.

Existe uma frase muito gira que diz:

“Todos os moldes estão errados, no entanto alguns são úteis…”

Uma coisa é a teoria, outra é a prática.

Quando executamos Kata/Kihon estamos a colocar em movimento um conjunto de teorias que nos foram transmitidas ao longo dos tempos. No entanto quando as colocamos em prática, parece que tudo se desmorona, muitas pessoas chegam a questionar o seu próprio sistema/estilo/arte-marcial.

A título pessoal, esta é uma das técnicas de ensino que costumo utilizar.

Depois de fazer o aquecimento, começo por treinar as técnicas de base, de seguida, costumo juntá-las e fazer sequências técnicas e depois treino estilo Renzoku Kumite. Até aqui creio que todos os instrutores procedem da mesma forma, a partir daqui é que eu vario (consoante o nível/idade dos alunos) e aplico as técnicas em Gyakute (grappling) e se o nível e a idade o permitirem posso ainda aplicar as técnicas em Ne-Wasa.

Quando treinamos numa perspectiva aberta e ampla todo o conceito de Kata muda.

Peguem na vossa Kata preferida, treinem com diversos sentimentos/objectivos e verão que Kata é um livro aberto.

Façam a seguinte experiência:

Uma Kata…

Imaginem que estão a ser agarrados, agora executem a Kata com esse “feeling”, todos os Kamaes tem um significado, um propósito, todas as acções biomecânicas devem de ser válidas.

Se calhar é por isto que no passado apenas se treinava uma Kata, certo?

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