Não há nenhuma maluca a fazer Karate?

Na terça-feira reparei numa revista (Boa-forma) e com alguma curiosidade reparei no título “Cirurgia cerebral sem bisturi!”.

Quando peguei na revista lá reparei num outro título “Karate-Jutsu nova técnica de defesa pessoal”, onde surgia uma menina muito bem vestida a executar um golpe de Karate, o curioso é que de marcial não tinha nada.

Com alguma curiosidade folheie a revista e li o artigo assim por alto.

Quem é que tinha lá dentro?

Nada mais, nada menos do que a Dra. Maria Begoña Cattoni (Neurocirurgiã), Edilberto Lima (Produtor de TV) e Mónica Couto (Karate/Ju-Jutsu), para além de uma série de senhoras de Ermesinde (Terra das Gaijas Bouas), mais precisamente a da pág. 74 … de um bom aporte de nutrientes benéficos…

Adiante…

Não vou comentar o artigo…

Bem, o que me leva a fazer esta crónica de mal dizer é apenas uma questão, Karate-Jutsu?

A senhora faz Karate?

Não, não pode, sabem porquê?
Porque não está inscrita na Federação Nacional de Karate.

Simples… sem espinhas!

Bem, mas alguns podem dizer, ela faz Karate-JUTSU, não é KARATE.

Como diz um amigo meu:
“Isso é relativo” e metemos um quadro “estereotáxico” na cabeça e esperamos o resultado…

A técnica é antiga… mas a tecnologia é de ponta.

Vamos lá retirar a dose elevada de radioactividade…

A reportagem aparece por uma razão muito simples, não pela Mónica Couto, não pela Cat“a”toni, mas sim pelo Edilberto, é verdade, pelo Edilberto, que apesar de ter aquele nome giro, não é nada giro (é o que as minhas alunas dizem) mas é famoso!!!????

A mesma revista há uns anos atrás tinha uma capa com a Rita Egídio a fazer Ju-Jitsu Brazileiro, a mesma revista teve também a Jenifer Lopez a fazer Krav-Maga na capa.

Será que não se consegue arranjar alguém famoso a fazer Karate?

Daquele mesmo a sério????
Da Federação????

Será que não há nenhuma maluca a fazer Karate?

Vamos lá a abrir os olhos…

A Dra. Cattoni, diz que o tratamento é altamente eficaz e não precisa de abrir o crânio nem cortar o cabelo.

Bem…
Se mais nada resultar e mesmo, mesmo como último recurso sempre posso posar nu para a dita revista…