25 de nov. de 2011

Graduações - 1

Cá estou eu com dois dias de atraso…

Estou a escassos dias de fazer exames de graduação aos meus alunos.

Como costumo dizer, as graduações não são importantes, mas são importantes.

Um novo cinto significa que o aluno atingiu um determinado objectivo, por isso e é através de um cinto, que o seu desempenho, treino e dedicação é devidamente recompensado.

Recentemente e em conversa com diferentes instrutores, veio inevitavelmente à baila a conversa das graduações…

Vem a caminho uma Assembleia Geral da FNK-P e além dos assuntos que ficaram pendurados, ficam mais assuntos pendurados, tais como homologações de graduações acima de 5º Dan.

Interessante, depois de ponderar e pensar no que foi falado, aqui vai uma pequena dissertação sobre as graduações (espero que seja pequena) …

É inegável que a metodologia de ensino está a mudar.

Hoje em dia é impensável mandar crianças com 10 ou 11 anos fazerem flexões com os punhos fechados ou mesmo ir correr para a rua com uma classe de adolescentes e já nem falo em ir correr descalço para a rua.

Apesar da minha “tenra idade” junto de alguns leitores deste Blog, eu também senti no corpo esse treino.

Inicialmente existiam apenas dois tipos de cintos (é de referir que antes dos cintos nem Gi havia).

O Branco e o Preto.

Em Okinawa ainda existem Dojos (não devem ser muitos) que continuam com esta política… Vais treinando e quando estiveres pronto levas o cinto negro.

Quando comecei a treinar existiam apenas 5 cintos (branco, amarelo, verde, castanho e preto) e depois começaram a implementar os outros cintos.

Passados uns anos implementaram-se as graduações intermédias.

Acredito que em breve surgirão outras inovações em relação aos cintos para crianças, mas isso será outra história ….

Uma das filosofias em relação ao curriculum (falando na área de estilos), seria dividir o mesmo em duas partes, podendo as crianças dessa forma assimilar de melhor forma o programa técnico.

Perante os factos apresentados, a forma de ensinar seria muito mais simplificada.

O problema é que as crianças cada vez são mais jovens (crianças no sentido da palavra) e quer se queira quer não, não têm capacidade cognitiva para absorver tanta informação, para depois a por em prática em termos motores.

Em relação à forma como se ensina as crianças, acredito que existe cada vez mais instrutores/treinadores de Karate conscientes em relação a esta realidade.

Acho… não sei …

Continua ...

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