Esta semana apareceu um tema quente no Youtube, se não viram, aconselho vivamente a darem uma vista de olhos aqui
Apesar de não gostar e não me identificar, não fico totalmente escandalizado com a acção.
Fico triste é com o aparecimento tardio. Quando falam na evolução da modalidade e que o não evoluir para novas práticas é ficar para trás perante uma sociedade moderna...
Arriscamo-nos a ter que "comer" com isto.
Depois, veêm para a praça pública feitos em Maria Madalenas arrependidas, armados em moralistas e defensores dos valores tradicionais da modalidade.
Só tenho a dizer uma expressão que se costuma utilizar na minha guerra... "azar do c@#@*¡º", ou então para ser mais simpático e utilizar uma expressão ppular... "Quem semeia ventos, colhe tempestades".
Aqui vai uma pequena reflexão...
Os Caratékas andam a dormir, mais uma vez está provado que a comunidade do Karaté tem uma visão muito limitada do que se passa à sua volta. Quem tem a representação das Katas Musicais em Portugal é a Federação Nacional de Full Contact e Kick Boxing, eles sim, de uma forma inteligente preferem chamar "formas musicais", assim e segundo a minha fonte (mais do que fiável), não ferem susceptibilidades.
Se não me engano, um dos grandes impulsionadores deste trabalho foi um rapaz, a esta altura já Senhor Nelson (??). Membro da selecção nacional da FNK-P e sócio da ASKP (?) recordo-me de ele me falar nesse projecto, quando nos cruzamos nos corredores de um Wealth Club (Solplay) à 10 anos atrás... Pois é... 10 anos, isto já faz de mim um "mais velho". Recordo-me disto, porque na altura fazia quase 10 anos que tinha deixado de competir pela selecção da FNK-P. ....
Só um momento....
Vou chorar um bocado e cantar o "Ó tempo volta para trás".
Recuando cerca de 20 anos atrás, havia um senhor Canadiano chamado Jean Fenetre, que fazia uma demonstração soberba durante a abertura dos Campeonatos do Mundo da antiga WUKO em Granada.
Já estou a ouvir algumas vozes a dizer que hoje faz Goju Ryu, como se isso fosse um factor desculpante...
Por mim...
Fogueira com o gajo.
Nesse mesmo ano a equipa de Kata de Espanha, fazia uma demonstração de música e bailado com umas bailarinas.... "que paniiiiisgas!!!"
Fogueira com os gajos…
Já agora, demonstrações de Kobudo com música…
Fogueira com os gajos.
Ah!! É taiko?
Prontos dê-se um desconto, uns açoites chegam...
Falando agora muito a sério:
Chamem-lhe Catá ou Katá, tudo bem... só não chamem Kata.
Façam como a rapaziada do Full/Kick, não firam susceptibilidades.
Um conselho...
Quando chamarem Karaté, tenham atenção aos perigos da modernização.
Sim, é preciso adaptarmo-nos e termos a consciência de que somos agentes de ensino, no entanto, devemos (acho eu) mantermo-nos ligados ao Karate como actividade cultural, não que seja contra a competição, pois considero-a uma montra para a nossa prática.
Como dizia um Sensei do Algarve "um mal necessário", subscrevo essa expressão.
Na próxima postagem vou falar de novas oportunidades...
Pela primeira vez vou tornar público a minha opinião e direcções que acho que seriam correctas para o desenvolvimento e projecção do Karate.
Just my 50 cents…