Esta semana "discutia" com um colega marcial sobre um determinado assunto e cheguei à conclusão de que não havia discussão possível....
Por exemplo, a Kaizen tem um grupo de Fans no Facebook e foi lá colocada uma questão para ser debatida.
A maior parte das pessoas deu uma opinião muito curta ou então deixou um "testamento".
Tenho por costume dar uma vista de olhos em certos Fóruns, redes sociais e outras e uma das coisas que me apercebo, é o facto de grande parte das pessoas não sabe discutir.
A maior parte das pessoas escreve/fala como se estivessem a vender o seu peixe.
Não creio que essas pessoas queiram parecer e demonstrar uma certa superiorioridade sobre os outros (alguns querem), no entanto e muito inconscientemente, estão a calar os outros e não estão a incentivar a dita discussão.
Muitas vezes, as pessoas podem não ter o dom da fala ou da escrita e no entanto podem ter ideias muito boas.
Ideias estas e conceitos que podem ser aproveitadas e desenvolvidas.
Esta é uma história que foi presenciada por mim e por outros Tugas em Madrid.
Estávamos numa conversa qualquer durante um seminário com o Mestre Pantazi, mesmo no final.
Uma das sessões foi dedicada ao tal "breakdown" (bunkai) de diversas Katas.
Perante uma plataforma de ilustres instrutores, o Mestre ia dando ideias sobre aplicações de diversos movimentos e sequencias.
Eis que no meio da sessão, alguém pergunta qual a opinião do Mestre sobre um determinado movimento de uma determinada Kata.
Antes do Mestre poder responder, eis que rompe um instrutor "nuestro hermano" e diz:
O movimento significa isto (ponto).
Foi dito de uma forma, que se alguém contrariasse o senhor, ia haver "confusão".
Perante isto, o Mestre Pantazi disse:
É isso mesmo... Tem toda a razão (ponto).
Perante isto, o Senhor ficou todo contente, com o peito cheio de ar e o ego em alta. De seguida, o Evan Pantazi perguntou com o olhar fixo neste senhor...
Mais alguma questão em que vos possa ajudar?
E ninguém respondeu, ficou um clima de desconforto criado pelo tal sr. que mais ninguém quis perguntar nada.
E prontos...
Lá voltámos ao hotel e mais tarde voltámos a casa...
Mais pobres, pois podíamos ter continuado o tempo que fosse preciso com o Mestre.
Para mim, esta foi uma grande lição, que aprendi com um Grande Mestre.
Se as pessoas estão convictas naquilo que dizem/sabem, não adianta esgrimir...
Pois não se vai chegar lado algum...
Nesta vida, não existem "eleições" nem eleitorado...
Fazemos aquilo em que “estamos” convictos que…
Há coisas que não vale a pena discutir (ponto).
14 de abr. de 2010
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