29 de abr. de 2012

Mais uma Taça Kaizen

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E pronto …

Mais uma etapa ultrapassada…

Mais uma vez realizou-se a III Taça Kaizen, com uma participação a rondar os 280 atletas, sempre a crescer, sempre a evoluir, se disser que foi prefeito, estaria a mentir, ainda existe muito para evoluir, este ano correu um pouco melhor do que o ano passado, para o ano, vai seguramente correr melhor.

Falta ainda o Gasshuku Kaizen, este ano convidámos o Sensei Arnold DeBeer (8º Dan) para coordenar tecnicamente o estágio, temos um convidado especial, o Sensei Josá Campos (7º Dan). 

Estes dois senhores, viveram, dormiram e desbravaram o Karate ocidental, foram Ushi Deshi (alunos internos) do Sensei James Rosseau nos anos 70.

Quanto à Taça Kaizen …

Este ano conseguimos arranjar um novo modelo de competição, um modelo assente no reconhecimento, na motivação, acredito que para o ano vai ser melhor…

Cada vez mais acredito num modelo de formação infantil, tenho acompanhado a evolução de certos alunos e o que me custa mais é ver os erros do passado no presente. Se não tivermos atenção à forma como treinamos os nossos alunos mais novos, eles não vão ser melhores do que nós.

Não nos podemos refugiar na conversa de que “a mim ensinaram-me desta maneira e resultou, por isso é que continuo a ensinar assim”, eu quero que os meus alunos sejam melhores do que eu, façam um bom shiko-dachi, um bom Mawashi-geri, façam tudo melhor do que eu. Só assim é que conseguiremos evoluir.

Só com um projeto de futuro conseguiremos atingir essas metas e esse projeto parte pela criação de um modelo de formação infantil.

Não podemos ter receio de mudar … mudança foi sempre o mote do Karate Goju Ryu.

Em termos históricos, o Goju Ryu foi o primeiro estilo de Karate a ter um “curriculum”.

Foi o primeiro estilo a ter um método de aquecimento, foi dos primeiros estilos a ter um método de musculação natural (quase todas as escolas de Okinawa utilizam Hojo Undo no seu curriculum), devido a estes factos não há que ter medo em adaptar o nosso modo de ensino.

Para a semana volto a fazer postagens mais técnicas, acho eu ….

Até lá,

Sayonara!!

27 de abr. de 2012

Ericeira - Casal de Cambra

Ericeira para Casal de Cambra, este é o melhor caminho ...

A 24h da Taça Kaizen


A menos de 24 horas da III Taça Kaizen lembrei-me de passar por aqui…

Durante a semana estive preocupado em preparar os meus meninos para a Taça Kaizen…
(Sim, David e Gonçalo vocês continuam a ser os meus meninos).

Ajudar na restruturação de um curriculum de defesa pessoal…
(No coments please).

Arranjar os preparativos para a Taça Kaizen…
(A Joana e o Nuno estão a fazer um bom trabalho)

Treinar...
(um bocado)

Fazer exames aos alunos do Ginásio Clube da Amadora...
(David, estás a fazer um bom trabalho)

Acho que não me esqueci de nada …

Se quiserem passar pela III Taça Kaizen, são muito bem-vindos
Pavilhão Municipal de Casal de Cambra - Sintra
A partir das 09.00

Até Domingo …

16 de abr. de 2012

Os documentos mentem tanto quanto os homens."


É engraçado como as coisas acontecem naturalmente.

Hoje tive a visita do Sensei José Ramalho, como está uns dias de folga, decidiu passar pelo meu local de trabalho, para treinarmos um bocado. Neste momento estamos a abraçar um novo projeto técnico. 

Sem avançar com muitas explicações, ele apareceu, porque eu pedi-lhe ajuda no trabalho de Gekisai Dai Ichi.

Neste momento estou a trabalhar o curriculum técnico do Sensei Taira, é um trabalho muito interessante e diferente do que estava habituado a trabalhar.

O trabalho do Sensei Taira é uma evolução técnica, de muitos anos de treino e experiencia. No entanto, se há coisa que ele não descura, é técnica de base.

Cada vez percebo mais a ideia (perceber, não significa aceitar) da ideia e conceito do McDojo. Cada vez mais, se vê pseudo estilos criados por peseudo mestres.

Mais uma vez, sou um karateka “tradicionalista”, mas compreendo a necessidade de evolução do Karate.

Sou um forte defensor de um modelo de Karate Infantil, só criando bases sólidas é que podemos projetar, futuros karatecas com qualidade, quer a nível tradicional, quer a nível desportivo.

Como karateka, sério e honesto (pelo menos, vejo-me como tal) gostava que a FNK-P e a ANTK defendessem a minha imagem e o meu trabalho como treinador/instrutor.

Discute-se o reconhecimento de uma graduação, a uma pessoa que deu grande parte da sua vida na divulgação e ensino de um estilo, no entanto, ignora-se outras modalidade/estilos, deixando, permitindo que façam o uso abusivo de “”Dans”, sem que haja alguém que interrogue essas pessoas, como é que chegaram ali?

IuryTynianov dizia no inicio do Séc. XX “Os documentos mentem tanto quanto os homens."

No passado, existia a CDAM que controlava tudo o que se relacionasse com AM e DC, depois de 1984, achou-se que não fazia sentido a existência de uma instituição como aquela. Será que não?

Terminando com uma citação de Jean Racine,
"Não há segredos que o tempo não revele."

Medite...
Sayonara

8 de abr. de 2012

A fama longe soa ...


Este fim-de-semana foi realmente calmo, para variar, no entanto não deixou de ser interessante…

Para começar e seguindo a lógica de “first things first”…

A convite de um amigo, fui dar um treino de Kyusho ao seu local de treino, fica desde já o meu muito obrigado.

Ao entrar na sala reparei no humilde “altar” que se encontrava na parte lateral/frontal da sala e como “gajo” curioso, fui lá dar uma vista de olhos. Encontravam-se a foto do mestre fundador e mais duas fotos de dois senhores, um deles aparentava ser Italiano (os nomes constavam por baixo das respetivas fotos) e outro era definitivamente “Tuga”, dentro da minha ingenuidade (ou se calhar não) achei que eram os mestres do instrutor que dava aulas naquele local.

Quando iniciava o treino reparei na entrada de um senhor que não me era estranho, para meu grande espanto, era um dos senhores que constava na fotografia do pequeno e humilde altar. De início fiquei entusiasmado porque pensei que um dos falecidos mestres ancestrais se tinha erguido do túmulo para vir treinar comigo, é sempre de um “gajo” ficar contente, não é???

Mas triste realidade, o senhor estava bem vivo, respirava vida e parecia que aureolava uma luz imensa devido ao seu conhecimento nessa nobre arte.

Podia alargar-me com mais observações, mas como não tenho tempo nem espaço (uma folha de A4 é o limite para estas postagens) fico-me por aqui.

Ego… ààà!!!! Cum raio!!!! 

Essa coisa maldita que todos temos e muitos não o conseguem controlar.

Geralmente as fotos no “altar”, são dos que já partiram, por isso não faz sentido colocar as imagens dos que estão vivos. Além de que é de mau tom e falta de ética colocar a “nossa” foto na frente do local de prática.

Realmente as pessoas não percebem …

No “oriente” os instrutores ficam contentes e orgulhosos quando os seus alunos os ultrapassam em técnica e conhecimento. Não será esse o objetivo do instrutor?

Muitos dos “nossos” instrutores só pensam em promover a sua imagem (se calhar não tem inteligência para ver, que no fundo estão a prejudicar a imagem da sua prática).

A única coisa que pensam é em ter a sua imagem e vender a sua imagem, para no fundo alimentar o seu ego.

Enfim… é o Portugal que nós temos, são os portugueses que nós temos.

Como diz o “povão”:
A fama longe soa. E mais depressa a má que a boa.

6 de abr. de 2012

Sensei Masaji Taira


A vida de qualquer “artista marcial” é mesmo assim, cheia de desafios, intensos, mutáveis. 

Por vezes têm-se a necessidade de mudar, para melhor ou pior, só e apenas o tempo o poderá dizer.

No fim-de-semana de 30, 31 de Março e 1 de Abril, estive em Itália para treinar com o Sensei Masaji Taira (8º Dan – Goju Ryu). 

Como muitos de vós sabem, sou um grande fã do trabalho do Sensei Taira e ao longo dos últimos anos, tenho vindo a pesquisar e a “copiar” o seu trabalho. No ano passado tive a “sorte” de o Sensei Buttazoni aceitar a minha inscrição num seminário organizado por ele, seminário que tinha como instrutor o próprio Sensei Taira.

Desde o princípio houve uma empatia entre nós os dois, se calhar por partilharmos a mesma profissão, não sei…

Em Outubro do ano passado, a Kaizen, através de mim, convidou o Sensei Aivaras (Lituânia), para orientar diversos treinos em Portugal, que culminou com o primeiro retiro de cintos negros da Kaizen.

Depois de ver o nível técnico de um dos mais destacados alunos do Sensei Taira, a minha ideia de seguir “aquele” Karate, simplesmente acentuou-se.

Depois de um fim-de-semana a treinar com o Sensei Taira, fico mais que rendido sobre este “génio” das bunkai.

O homem é uma máquina!

Com uma forma de ensinar muito peculiar, à qual não estamos habituados, o sensei inicia um conjunto de ideias a trabalhar, depois cada um de nós desenvolve esse trabalho, sempre com o sensei a observar e a fazer alguns “apontamentos” personalizados sobre o treino de cada um.

Posso dizer orgulhosamente que posso começar a trabalhar a Bunkai da Kata Gekisai “à lá Taira San” e acreditem, há muito para desvendar e trabalhar.

Okuden Waza ganha uma nova perspetiva com este tipo de trabalho, o homem vê aplicações em tudo … 

E a capacidade de mudar de Kata durante uma aplicação????

Durante este fim-de-semana trabalhei muito e acima de tudo, aprendi mais ainda …

Este fim-de-semana tenho trabalho de Kyusho e no domingo de manhã … “Beach training”

Até lá …
Sayonara!!!!

VI Helsinki Karate Open

No dia 19 de agosto fui ao “VI Helsinki Karate Open”, evento organizado pelo clube Seitokai e com o apoio da Federação Finlandesa. Segundo...