30 de abr. de 2008

Seminário de Kempo Havaiano

Bem...

Tenho andado um pouco afastado da blogoesfera.

Ando com um pouco de trabalho a mais e não tenho vindo muito à Internet.

Felizmente tenho tido tempo para treinar para mim.

Este fim-de-semana fui à Arruda dos Vinhos, para um seminário de Kempo Havaiano, a convite do Sensei Pedro Porém.

Sessões espectaculares com:

Sifu Randi Ong (Hawaii Lua)

Sigung Patrice Lim (Hawaii Kenpo)

Professor George Lim (Hawaii Kenpo)

Professor James Muro (Kenpo & Eskrima)

Olohe Solomon Kaihewalu (Hawaii Lua)

Foi um prazer enorme ter estado com uma lenda viva das artes marciais Hawaianas, Olohe Solomon Kaihewalu.

Deu para trocar umas palavrinhas com uma pessoa que viveu no local onde grandes mestres ensinavam sempre que passavam pelo Hawaii (Senseis Miyagi, Funakoshi, Oyama, etc…). Falar com quem conviveu e viu treinar estes grandes homens.

Tive o prazer de treinar numa "private session" mais uma vez com o professor James Muro, a convite do Sensei Pedro Porém no seu Dojo na Arruda dos Vinhos.

Esta postagem é feita um bocado à pressa, prometo que com mais tempo vem algo melhor.

Este fim-de-semana que vem, vou até aos Açores, vou dando noticias

“Bubishi - The Bible of Karate”


Esta semana lembrei-me de dar uma vista de olhos na minha biblioteca marcial!

O objectivo???

Encontrar “The Bible of Karate-Bubishi”

Confesso que existe uma secção que me foi sempre indiferente nesta maravilha bibliográfica escrita pelo Sr. Patrick McCarthy. Advinhem qual?

A 3ª parte “Vital Points”, foi uma parte que sempre me passou um bocado ao lado…

Depois do seminário com o Mestre Pantazi, e depois de mais uma vez ele ter falado no livro “Bubishi” decidi dar mais uma vez uma pequena vista de olhos nesta parte:

Segundo ele, existiram dois senhores que tiveram um papel predominante na evolução dos pontos vitais.

Zhang Sanfeng, era um apaixonado pelas artes marciais chinesas e com base nos seus conhecimentos em acupunctura desenvolveu um conjunto de técnicas que se tornaram num tipo de “ultimate self defense”. Criou um conjunto de encadeamento de posturas (Quan/Kata) onde estaria exposto o seu conhecimento sobre pontos vitais, para muitos o que ele criou foi nada mais, nada menos do que o famoso estilo Taijiquan.

Apesar de não ter a certeza em relação a nomes, uma coisa é certa. Certa vez em conversa com um amigo meu de longa data, ele um instrutor bastante conceituado de Kung-Fu, dizia que Taiji era um estilo muito violento, pois grande parte do seu segredo na aplicação prática, era o ataque a pontos vitais.

Zhang Sanfeng (ou lá como se chamava) tinha um grande conhecimento dos estilos fortes e suaves Chineses.

O outro Senhor chamava-se Feng Yiyuan, segundo o livro ele desenvolveu um método de atacar os pontos vitais conhecendo a influência dos ciclos lunares e solares sobre o fluxo sanguíneo…

Não comento, porque não tenho estudos para isso.

Neste senhor o que me chama a atenção é o seu método ter sido desenvolvido para atacar 36 (Sanseru) pontos que poderiam resultar em vários efeitos, tais como…
Magoar, Paralisar, interrupção neurológica (KO), Trombose…

E o resto fica para a semana…

24 de abr. de 2008

Formação com Sensei Carlos Pereira (Shito-Ryu).

Este fim-de-semana os Instrutores da AKDK foram brindados com uma pequena formação orientada pelo Sensei Carlos Pereira (Shito-Ryu).

O Sensei Carlos Pereira é um dos grandes defensores de Kata, sob a sua orientação já passaram grandes campeões Lusos com cartas dadas na Federação Nacional de Karate e Provas internacionais de estilo e inter estilos.

As katas abordadas foram Sepai (Goju), Seiyenchin (Shito) e Jion (Shotokan). Ao contrário do que se possa pensar, o treino não foi técnico, mas sim, mais focado em pequenos truques para chamar a atenção dos árbitros em relação aos pormenores a observar durante as provas de Kata.

Como ele diz, se contarmos a história da Capuchinho Vermelho, como a conhecemos, provavelmente ninguém vai achar piada, mas se contarmos a história “hard-core” da Capuchinho Vermelho, provavelmente vamos ser ouvidos…

A título particular, ainda deu para dar uns toques numa Kata que me tem intrigado muito. Não é minha intenção APRENDER essa Kata (12 já me chegam), mas sim (tentar) perceber algumas aplicações que tenho visto por aí…
Ficou no ar a organização de uma pequena brincadeira…

Para os interessados…

O Mestre Pantazi adorou estar em Portugal (porque havia de não gostar?), ficou muito contente com a prestação Tuga durante o Seminário.

O empenho dos participantes durante o seminário foi excelente, muito treino e pouca fala.

Para que se conste, já existe um clip no Youtube com um KO de nível 2 a circular na Net.

Este é primeiro passo para a adversidade de uma relação…

É difícil conviver com alguém que durante a noite dorme com capacete, lololol…

A partir desta semana, vou começar a trabalhar num novo projecto…

Pode ser que mude o panorama Marcial Nacional, pode ser que uma dupla maléfica comece a dar que falar, pelas piores razões, claro…;)

14 de abr. de 2008

Valor, Contexto e Arte

Esta postagem não vai ser a mais original, no entanto é inspiratória…

Muito Obrigado ao Sensei Álvaro Silva

Para muitos de nós Joshua Bell é um nome completamente desconhecido, no entanto para outros é apenas um dos maiores violinistas do Mundo.

O “The Washington Post” decidiu realizar um debate sobre “valor, contexto e arte” e então vai daí que mete este rapazinho a tocar no metro de Washington…

Para situar a rapaziada no tempo e no espaço. Este jovem na semana anterior tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde alguns lugares custam a módica quantia de 1000 dólares, o que se traduz nuns míseros 635.39 Euritos. Nos 45 minutos em que esteve a tocar no metro, fazia-se acompanhar de um violino Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Durante 45 minutos as pessoas iam passando a falar ao telemóvel, a pensar na vida delas, a ler o jornal, etc…
A conclusão a que se chegou foi a que “estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta de marca”.
Durante 45 minutos apenas 3 a 4 pessoas pararam para ouvir e ver um artista conceituado a nível mundial, mas apenas uma o reconheceu como tal…
Será que isto se passa apenas na música?
Eu não me considero aquele que reconheceu, considero-me mais como aqueles que pararam e apreciaram, aqueles que de certa forma gostaram do que ouviam …
Ricardo, muito obrigado por teres reconhecido e partilhado…

VI Helsinki Karate Open

No dia 19 de agosto fui ao “VI Helsinki Karate Open”, evento organizado pelo clube Seitokai e com o apoio da Federação Finlandesa. Segundo...